quarta-feira, 20 de outubro de 2010

O drama do aborto

Com o tema “O drama do aborto”, a médica Marli Virginia explicou no segundo dia de palestras a importância da vida humana como um dom de Deus. Antes de entrar no tema, a médica lembrou que em 2007, durante uma missa pelas crianças abortadas no México (país onde o aborto é legalizado), aconteceu um milagre na Basílica de Guadalupe: a imagem de Nossa Senhora começou a ficar apagada e uma luz forte saiu do seu ventre, era a representação de uma imagem de um bebê de oito meses. Fotógrafos do mundo inteiro estudaram a imagem e comprovaram que não se tratava de um flash de máquina. Com esse milagre, a palestrante ressaltou a pureza do ventre materno, lugar sagrado onde a vida é gerada. Nesse contexto, a mãe também tem papel fundamental, ela é o sacrário da vida. “Sem a mulher, o homem é estéril. A vida continua porque a mulher carrega o filho, assim como Maria carregou Jesus”, enfatizou. 

Segundo Marli, o aborto é a interrupção da gravidez em qualquer idade gestacional, com a intenção de eliminar o feto. Assim, não há diferenças entre realizar um aborto com poucas semanas de gravidez ou em estágio avançado, pois a vida existe a partir do momento em que um espermatozóide se une a um óvulo, o chamado embrião unicelular. “Da mesma forma, não há diferença nenhuma entre matar um feto e uma criança já grande. Trata-se do mesmo crime. É um assassinato”, destacou a médica. 

No mundo todo, existem movimentos contra e a favor do aborto. Um exemplo é uma advogada ativista colombiana que reitera que o aborto não é um problema religioso, mas sim de saúde pública. “Ela faz essa afirmação, pois conhece a força da Igreja Católica e sabe que se calar voz da Igreja, a questão do aborto será vencida. No entanto, o aborto é assunto religioso sim, pois quem deu a vida foi Deus. É uma questão moral e religiosa”, disse Marli. Outro exemplo é o movimento “Católicas pelo direito de decidir”, fundado por uma ex-freira que não tem religião, mas tenta confundir as católicas com uma apologia ao aborto. 

Ao longo da palestra, foram projetadas imagens fortes de crianças abortadas, mas também imagens alegres, como a de mulheres no Congo que foram vítimas de violência sexual, porém tiveram os seus filhos mesmo assim. “Quando não falta o amor de mãe existe uma família feliz. O filho é um presente de Deus, mesmo em condições difíceis de sobrevivência”, afirmou a palestrante. 

Além do aborto propriamente dito, foi abordada a questão de mulheres que utilizam os métodos anticonceptivos, como pílula anticoncepcional, DIU, injeções, e acabam impedindo o nascimento de muitas crianças. “É um tipo de aborto feito sem nenhum peso na consciência, é o não querer os nossos filhos, ainda não nascidos”, argumentou. 

A palestra, que teve início por volta das 20h45 terminou às 10h20, com uma grande participação da comunidade, pois o salão paroquial ficou praticamente lotado. Não há dúvidas de foi uma palestra bastante enriquecedora e esclarecedora. Ficou a certeza de que apenas Deus pode dar e tirar a vida.

Um comentário:

  1. ei...cadê as fotos todas que o francisco ta tirando...coloca ai pra gente ve...valeus...

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