terça-feira, 6 de julho de 2010

Festas juninas que conhecemos hoje antes eram pagãs


Ruas enfeitadas, fogueira, comidas típicas, bandeirinhas. Características próprias do mês de junho no Brasil, quando são comemoradas as festas juninas. Mas como essa tradição começou? As festas juninas que o brasileiro conhece hoje são uma mistura de diversas tradições. Elas surgiram como uma festa pagã que comemorava a fertilidade da terra, as boas colheitas. O dia da comemoração era 24 de junho. Para os católicos, dia de São João Batista, primo de Jesus. Devido à homenagem a São João, no princípio as festas eram chamadas de “Joaninas”. Posteriormente, foram chamadas juninas, por serem comemoradas no mês de junho.

            Para a Igreja Católica, no mês de junho se celebra o dia de vários santos importantes. Sendo assim, a festa ganhou um cunho católico, pois, além de São João Batista, a Igreja também comemora o dia de Santo Antônio (13) e São Pedro (29). Mas, mesmo com estes três santos, a festa junina às vezes é chamada de festa de São João. Essa característica se deve à tradição portuguesa que dá nomes de santos populares às festas. De acordo com os relatos da Bíblia, São João nasceu seis meses antes de Jesus, logo seu aniversário é comemorado no dia 24 de junho, pois o nascimento de Jesus é no dia 25 de dezembro.

            O que mais se sabe sobre São João Batista é que foi o precursor de Jesus, além de tê-lo batizado e se exultou com a chegada do Salvador ainda no ventre se sua mãe, Santa Isabel, quando Maria foi visitá-la. (Lucas 2). Segundo uma lenda existente, é ele também o responsável pela conhecida fogueira. Conta a história que Maria havia combinado de ajudar Isabel quando João nascesse. Como na época não havia meios de comunicação rápidos, o sinal para avisar que João havia nascido foi uma fogueira. Todas as noites, Maria olhava em direção a Judá procurando o sinal. Foi quando em 24 de junho ela percebeu o brilho da fogueira e foi alegre em direção à casa de Isabel. A noite estava escura, mas as pessoas haviam acendido fogueiras imitando Zacarias e Isabel. Assim, o caminho estava iluminado e logo Maria chegou à casa dos primos. 

Os outros santos que têm seu dia celebrado em junho também têm histórias interessantes. São Pedro, apóstolo de Jesus, foi o primeiro a proclamar a fé, o primeiro papa. Santo Antônio foi escolhido por Deus para enviar a boa nova aos pobres. Sua fama de casamenteiro se explica porque ele ajudava moças pobres a conseguirem um casamento. João, Pedro e Antônio. Três santos que nos servem de exemplos de cristãos e de fé.

quinta-feira, 1 de julho de 2010

Internet é parte da cultura e deve ser usada para evangelizar, afirmam bispos Ibéricos

As comissões episcopais de meios de comunicação da Espanha e Portugal culminaram um encontro em Málaga onde assinalaram que a Internet é parte da cultura atual e a Igreja deve utilizá-la para evangelizar.

Em declarações à agência EFE, o presidente da comissão do Episcopado espanhol, Dom Joan Piris, assinalou que as novas tecnologias são uma oportunidade para desempenhar o trabalho pastoral e que a Igreja “não pode ficar à margem”.

O também Bispo da Lleida disse que por isso os sacerdotes devem preparar-se adequadamente para cumprir com sua missão de “bons comunicadores”. "Trata-se de despertar interesse e ao mesmo tempo serem entendidos", explicou.

Com respeito às redes sociais, Dom Piris indicou que “se deve saber utilizá-las para não estar escravizados” à rede. Ele acrescentou que a presença dos bispos nestes novos cenários não deve permitir que descuidem a atenção pessoal dos fiéis.

Nesse sentido, advertiu que os espaços virtuais não podem substituir a comunicação pessoal direta nem à experiência de comunidade em sentido religioso, embora sim as complemente e ajude a determinadas pessoas a "superar as solidões".

Por sua parte, o presidente da Comissão Episcopal de Cultura, Bens Culturais e Comunicação Social de Portugal, Dom Manuel Clemente, afirma que a Igreja Católica deve “integrar-se e integrar” a cultura dos Media. D. Clemente considera que está em causa “uma cultura”, ou seja, “passar de uma concepção instrumental das novas tecnologias para uma concepção ambiental, é assim que nós convivemos”.

Fonte: ACI Digital